Preço do litro da gasolina sobe a R$ 5,25 nos postos, diz ANP

Aumento na última semana foi de R$ 0,17 em relação à semana de 19 a 25 de fevereiro. Carro sendo abastecido com gasolina no ES
Reprodução/TV Gazeta
O preço médio do litro da gasolina nos postos do país subiu na última semana, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (6). A pesquisa é referente à semana de 26 de fevereiro a 4 de março.
▶️ Gasolina: A gasolina comum foi comercializada em média a R$ 5,25 o litro.
O valor representa uma alta de 3,34%, ante os R$ 5,08 da semana anterior, segundo os dados da ANP.
O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 6,99.
▶️ Etanol: O litro do etanol também aumentou: foi de R$ 3,79 para R$ 3,88.
A alta no preço do combustível foi de 2,37%.
O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 6,96.
▶️Diesel: O preço médio do litro do diesel, por sua vez, passou de R$ 5,95 para R$ 5,93.
O recuo no valor do diesel foi de 0,33%.
O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,69 na mesma semana.
▶️Contexto: A alta no preço médio da gasolina ocorre na mesma semana em que a equipe econômica do governo federal oficializou a reoneração de combustíveis. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer na última quarta-feira (1).
O tema causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram na última terça-feira (28) a volta dos impostos federais.
Os aumentos, segundo Haddad, foram de:
R$ 0,47 para a gasolina
R$ 0,02 para o etanol
Para o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, ainda não é possível afirmar que o aumento seja reflexo direto da reoneração federal dos combustíveis, já que o preço do etanol (utilizado na composição da gasolina nos postos) está subindo e houve ajuste no ICMS (imposto estadual), entre outras variáveis.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
Na ocasião, Haddad disse que os impactos nas bombas seriam menores, já que a Petrobras havia anunciado a redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.
“Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público”, afirmou o ministro.
Ainda segundo Haddad, com a redução da gasolina em R$ 0,13 o litro pela Petrobras, o impacto final a ser sentido pelo consumidor seria de R$ 0,34 para a gasolina.
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